quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

The vinil remains the same

Led Zeppelin

Led Zeppelin - The Song Remains The Same Led Zeppelin - Mothership

Led Zeppelin - Definitive Collection Mini LP Replica CD

A Rhino Records está com uma nova versão de sua loja online, muito mais moderna, de fácil navegação e com destaque a alguns itens muito bacanas. Uma banda clássica que tem produtos em destaque por lá é o Led Zeppelin.

Primeiro, o disco ao vivo gravado em um show de 1976 e entitulado “The Song Remains The Same” está sendo vendido em uma edição especialíssima, uma caixa com 4 LPs de 180 gramas e com áudio remasterizado. São 4 álbuns em altíssima qualidade de um clássico show ao vivo e o link é esse aqui.

Outro álbum que ganhou edição em vinil quádruplo foi “Mothership”, coletânea “Best Of” da banda, lançada originalmente em 2007 em CD e agora em sua versão em vinil.
São 4 LPs de 180 gramas, em uma bela caixa com a bepa capa original da coletânea. O link é esse aqui.

Por último, um belo item de colecionador. A caixa “Definitive Collection” é originalmente um item vendido apenas no Japão, mas agora está disponível na loja da Rhino. São 10 CDs que representam réplicas de toda a discografia da banda, com encartes que reproduzem a mesma arte que vinha nos LPs quando foram lançados originalmente.
O link é esse aqui e pra quem gosta de coisas raras e material diferente é uma bela pedida


MARCOS RESISTA...


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Galvão filma nóis

O ARRASO DOS HERÓIS DA GUITARRA

Guitar Heroes AdvertRIO DE JANEIRO - Quem sentiu falta de uma boa banda no show da estrela Laurie Anderson do Canecão, vai poder, se esbaldar hoje à noite com a apresentação única do evento 'Guitar Heroes', às 2lh3O no Hotel Nacional, que reúne uma amostra da nata da guitarra dos anos 70: o holandês Jan Akkerman, ex-líder do grupo Focus; a banda inglesa Wishbone Ash, e o alucinante Leslie West, criador do grupo americano Mountain e depois do West, Bruce & Laing, um imbatível trio de bard rock com o baixista Jack Bruce, do lendário Cream, Estes veteranos heróis da guitarra simplesmente arrasaram em três shows no fim de semana em São Paulo no Projeto SP, com uma aula de energia e puro rock'n'roll que deixou os fãs do heavy metal de boca aberta.

Com uma guitarra branca grafitada de vermelho, o holandês Jan Akkerman mostrou porque foi uma das principais figuras do Focus e responsável pelos conhecidos hits do grupo, como Sylvia e Hocus Pocus. Apoiado numa excelente banda, com um diálogo perfeito entre uma poderosa bateria, a marcação do baixo e os teclados, Akkerman tem o completo domínio da guitarra. Seja improvisando em longos solos, balanceados entre o rock e o jazz, ou em rajadas com pitadas blues, o holandês é um virtuoso da guitarra. Capaz de fazer o público viajar em acordes supersônicos, manter um balanço funkeado, ou levantar a platéia com a performance do hit Sylvia.

Guitar Heroes AdvertA banda inglesa Wishbone Ash, liderada pelos guitarristas Andy Powell e Ted Turner, também não decepciona. Os dois ajudaram a consagrar o duelo de guitarras nos anos 70 e se apresentam com a formação original da banda, com o baixista Martin Turner e o baterista Steve Upton. Com as peripécias de duas guitarras solos, o grupo exibe um ensandecido rock básico. Andy Powell, que parece ter saído de uma cena de 'Laranja Mecânica', com uma guitarra em forma de foguete, usa bastante a distorção e produz uma overdose de riffs, enquanto Turner, mais elegante, ponteia acordes macios e redondos, usando em algumas músicas uma guitarra sintetizada. O resultado seria bom se o grupo não insistisse tanto em cantar, o que soa datado demais, como uma volta ao passado de algum palco Inglês dos anos 70.

Mas a grande atração da noite é mesmo o alucinado Leslie West, 43 anos, o mais velho desses heróis da guitarra e o mais exuberante e energético de todos. Gordurho, com uma calça rasgada nos joelhos e uma jaqueta curta demais para sua barriga, West, com os cabelos ouriçados, tomou conta do palco e arrasou. Usando uma guitarra sint Steinberg, o rockeiro destilou um som visceral, acompanhando de uma poderosa voz cortante. Tocando sempre em alto volume, sem usar os pedais da guitarra, mas tirando seus feedbacks da própria intensidade do volume, West fez misérias, mostrando que sabe tudo de guitarra, rock e blues. Ele cita Jimi Hendrix nos acordes do hino americano, arrepia num blues com voz rasgante e estraçalha no rock pesado.

Num final apoteótico, digno do mais experimentado herói da guitarra, liderados pelo demoniaco Leslie West, o holandês Jan Akkerman e os ingleses do Wishbone Ash retomam ao palco para uma faiscante e improvisada performance do clássico 'Johny B. Good', do avô do rock Chucky Berry. Depois de mais de duas horas de alta adrenalina, o público foi ao delírio, num show que é uma aula e exibição impecável de estilos, recomendável por puro deleite e até como lição de casa para todos os roqueiros nacionais.

Roberto Comodo - Dica do Dia - Jornal do Brasil - Rio de Janeiro 1989


Muito bem,o show realmente foi fantástico,principalmente que o Cesar Reis me ligou querendo saber se eu queria que ele comprasse meu ingresso e diante da minha afirmativa ele comprou e eu fui igual a um desesperado lá para São Conrado o cupar a cadeira central da primeira fila da platéia,ou seja ,o melhor lugar do show que lotou o teatro.

Ele estava com uns amigos deles que levaram uma filmadora e que filmaram todo o show do Jan Akkerman. Quando entrou o Wishbone Ash o teatro veio abaixo e eles continuaram filmando tudo. Sai o Wishbone Ash e entra o Leslie West,gordão,pesadão mas arrepiando na guitarra. E eles ali na primeira fila filmando tudo. Mais eis que sem mais nem menos, o Leslie West para o show,chama os seguranças,aponta na nossa direção e o barraco está formado.

Cesar e seus amigos são chamados pelos "homens" que querem porque querem o filme da filmadora . Essa lenga - lenga demorou quase o show inteiro,que ele já havia retornado a tocar, e que eu o único da turma que viu por completoMas no final,como os caras viram que não era pirataria e sim filmagem por puro prazer de ter registro do show, acabou liberando todo mundo.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

No Limite da Realidade

Show do Jethro Tull era show do Jethro Tull e não perdíamos um.
No show que eles fizeram no Maracananzinho não foi diferente.
Fomos de pista. Maior galera. Lembro-me mais de Pesão ,Maia e Alípio no show,pois eles foram os responsáveis pelos acontecimentos esquisitos ocorridos naquela noite.
Estava eu na minha curtindo o local em que estava, quando percebi que Maia e Pesão estavam um pouco mais à frente de onde estávamos. Eles tinham pulado uma corda delimitadora e estavam na área especificada como "palco". E eu já meio chapado pensei: se eles estão lá por que eu também não posso estar?
E lá fui eu pular a cordinha. Pulei,e assim que o fiz,só senti um braço enorme envolver o meu pescoço,dando-me uma gravata e me arrastando pelos subterrâneos do Maracananzinho. Na minha cabeça vieram as imagens de um dos episódios do filme No Limite da Realidade,em que o protagonista é perseguido por negros,amarelos e brancos.
O show acabara para mim. Eu iria ficar detido até a hora do final do show.
Mas eis que surge um milagre.
O local para onde eu fui levado,era chefiado pelo Cocota,um conhecido meu e amigo do Marcelo Keké. Na mesma hora em que ele me vê,ordena que o guarda me leve para exatamente de onde tinha me tirado.
Feito isso,voltei ao nosso local e ao ver o Alípio sentado,sentei-me ao seu lado e meio que assustado,contei-lhe o ocorrido.
Ele impassível como estava,na realidade chapadaço,impassível ficou e só teve o trabalho de virar o pescoço 90º e dizer : é.
Por um longo tempo fiquei com um maior feridão no pescoço...

As garotas do Leblon não olham mais prá mim...

Esse ano na festa junina no meu trabalho , eu e Bela fomos dançar quadrilha e após todos os passos super manjados serem dados , voltamos ao nosso lugar e ao precisar dos óculos para ver alguma coisa , Bela apalpa o decote do vestido onde possivelmente estariam os seus óculos. Nada. Ao irmos procurá-lo na "pista de dança" o encontramos. Totalmente quebrado em várias partes. Não sobrou pedaço sobre pedaço.
Corte para o Canecão , show do Jethro Tull.
Eu lá com Marcelo na boa curtindo o som,quando de repente o mesmo dá pela falta de seus óculos. Ferrou. Maior galera na pista,pulando para tudo que é lado. Tentamos em vão,principalmente por causa da escuridão e das milhares de pernas em nossa volta, achar os dito cujo. Parada perdida,tenho que me desdobrar para contar ao Marcelo o que o Ian Anderson está fazendo com a flauta,pois o mesmo é cego igual a uma porta. E quando tudo parecia perdido eis que alguém se vira e pergunta : alguém aí perdeu um óculos?
Não acreditamos e eis que o bichinho estava intacto,daí foi só tomar mais cerveja ainda para comemorar o milagre...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

No início dos anos 80,lembro-me de ter ido ao Western Club no Humaitá ver um show do Sangue da Cidade com o Marcos. Tudo corria bem,até que ao começar o show,percebemos que de onde estávamos só dava para ver o grupo de perfil. Partimos,então, à procura de um lugar que nos deixasse ver os caras de frente. Ao chegarmos atrás uma pilastra que estava mais ou menos no meio do salão ali ficamos e, como que a casa tivesse lotado instantaneamente,não conseguimos sair,por incrivel que pareça,daquela posição. Posição essa que ao invés de ver os caras de perfil,víamos somente a pilastra à nossa frente. E foi assim até o fim do show. Acredite se quiser...

sábado, 5 de dezembro de 2009

The night before of the night

O primeiro show do Deep Purple no país foi em 1991 no Maracananzinho, na turnê Slaves & Masters.
Para nós não importava que o vocalista era o
Joe Lynn Turner e não o Gillan ou o Coverdale. Queríamos ver a banda de qualquer jeito. E isso foi praticamente fatal para que realmente a víssemos. O Guilherme teve a idéia de, no dia anterior ao show, fazermos uma releitura de tudo que pudéssemos escutar da banda noite a dentro. O problema é que onde tem rock rola sempre alguma coisa mais e,no nosso caso,muita,mas muita cerveja mesmo. Para muitos,o show foi nessa noite mesmo e não na próxima. Lembro-me muito bem de ver o casal Guilherme e Márcia completamente dessintonizado do show,e sentados,cabeça contra cabeça , nas cadeiras inutilmente utilizadas já que todos estávamos de pista.
Quem se lembrar de quem mais estava conosco,comente...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Revista elege os melhores álbuns da década

Is This It encabeça a lista do NME

Is This It, o álbum de estreia do Strokes, foi eleito o melhor da década por músicos, produtores, compositores e executivos da indústria fonográfica em uma pesquisa feita pelo semanário britânico New Musical Express.

Em segundo e terceiro lugar estão, respectivamente, Up the Bracket, do Libertines, e XTRMNTR, do Primal Scream. A banda do problemático Pete Doherty, uma das mais interessantes dos últimos tempos, também aparece na 24a. posição, com o seu segundo trabalho, Libertines. Vale lembrar que o grupo só gravou dois discos durante a sua breve existência, de 2001 a 2005.

Outros que aparecem mais uma de uma vez na lista parcial divulgada pelo NME, com 50 artistas, são Radiohead, White Stripes, Yeah Yeah Yeahs e The Streets. Os eleitos são majoritariamente do rock. Do rap, Outkast e Jay-Z merecem destaque. Os outros 50 sairão publicados na edição impressa do semanário.

Confira os 50 primeiros, de acordo com o New Musical Express:

1. Is This It, The Strokes
2. Up the Bracket, The Libertines
3. XTRMNTR, Primal Scream
4. Whatever People Say I Am, That's What I'm Not, Arctic Monkeys
5. Fever to Tell, Yeah Yeah Yeahs
6. Stories From the City, Stories From the Sea, PJ Harvey
7. Funeral, Arcade Fire
8. Turn On the Bright Lights, Interpol
9. Original Pirate Material, The Streets
10. In Rainbows, Radiohead
11. Relationship of Command, At The Drive In
12. The Sound of Silver, LCD Soundsystem
13. Wincing the Night Away, The Shins
14. Kid A, Radiohead
15. Songs for the Deaf, Queens Of The Stone Age
16. A Grand Don't Come for Free, The Streets
17. Illinoise, Sufjan Stevens
18. Elephant, The White Stripes
19. White Blood Cells, The White Stripes
20. Think Tank, Blur
21. The Coral, The Coral
22. The Blueprint, Jay-Z
23. Myths of the Near Future, Klaxons
24. The Libertines, The Libertines
25. Echoes, The Rapture
26. Boy in da Corner, Dizzee Rascal
27. Back to Black, Amy Winehouse
28. Man Comes Around, Johnny Cash
29. Rings Around the World, Super Furry Animals
30. Asleep in the Back, Elbow
31. I'm Wide Awake, It's morning, Bright Eyes
32. Show Your Bones, Yeah Yeah Yeahs
33. Neon Bible, Arcade Fire
34. The Sophtware Slump, Grandaddy
35. Down in Albion, Babyshambles
36. Let It Come Down, Spirtualized
37. Silent Shout, The Knife
38. Silent Alarm, Bloc Party
39. Crystal Castles, Crystal Castles
40. Gold, Ryan Adams
41. Two Dancers, Wild Beasts
42. Vampire Weekend, Vampire Weekend
43. Yankee Hotel Foxtrot, Wilco
44. Loveboxxx/The love Below, Outkast
45. Since I Left You, Avalanches
46. The Great Eastern, The Delgados
47. Lapalco, Brendan Benson
48. Bows and Arrows, The Walkmen
49. Absolution, Muse
50. Arular, MIA


Listas são sempre problemáticas ou por omitirem ou por justamente o contrário.

Nessa lista acima,por incrível que pareça,tem muita coisa boa mas como é de bom tom discordar delas,eu colocaria o Artic Monkeys à frente dos Strokes...

Lucão.